<em>SCBO</em> quer encerrar
A Sociedade de Componentes Bobinados de Ovar (instalada no parque industrial da Philips, de cujo desmembramento resultou a SCBO) pretende encerrar a produção e libertar-se de todos os trabalhadores do sector produtivo.
Os operários que recusam vender os postos de trabalho, apoiados pelo Sindicato das Indústrias Eléctricas do Centro, vão contestar em Tribunal a intenção da empresa – decisão ratificada em plenário, no dia 29 de Junho, quarta-feira.
A SCBO, relata o SIEC/CGTP-IN, em nota à imprensa, apresentou à Comissão de Trabalhadores um projecto de reestruturação, fundamentado objectivamente por factores económicos (redução de custos), com vista a despedir todo o pessoal da área de produção. «Logo após o conhecimento deste processo, e lamentavelmente, os elementos da CT, que foram os primeiros a negociar a resolução dos seus contratos de trabalho por mútuo acordo, deram a mesma orientação, em plenário, aos restantes trabalhadores (mais de 150), provocando assim um “despedimento colectivo” por rescisão amigável, pois mais de 140 trabalhadores assinaram a rescisão dos seus contratos», diz o sindicato.
Houve 13 pessoas que não aceitaram vender os seus postos de trabalho, o que levou a empresa a encetar um processo de intenção de despedimento colectivo.
Ao contestar este processo, o sindicato chama a atenção para o facto de a SCBO manter a trabalhar, «com as mesmas máquinas e a mesma produção, cerca de 200 trabalhadores» da subcontratada CEML. Trata-se, assim, de uma substituição dos trabalhadores pressionados a rescindirem os contratos, afirma o SIEC.
Na CEML ocorreram duas inspecções da Segurança Social de Aveiro, em Junho. Segundo o sindicato, foram detectadas várias situações anómalas, como trabalhadores que, simultaneamente, estavam a receberem subsídio de desemprego ou com baixa, descontos obrigatórios que não eram feitos, estrangeiros em situação irregular e desrespeito da tabela salarial em vigor.
Há cinco anos, a Philips era uma das maiores empresas do distrito de Aveiro, empregando mais de 2 500 pessoas.
Os operários que recusam vender os postos de trabalho, apoiados pelo Sindicato das Indústrias Eléctricas do Centro, vão contestar em Tribunal a intenção da empresa – decisão ratificada em plenário, no dia 29 de Junho, quarta-feira.
A SCBO, relata o SIEC/CGTP-IN, em nota à imprensa, apresentou à Comissão de Trabalhadores um projecto de reestruturação, fundamentado objectivamente por factores económicos (redução de custos), com vista a despedir todo o pessoal da área de produção. «Logo após o conhecimento deste processo, e lamentavelmente, os elementos da CT, que foram os primeiros a negociar a resolução dos seus contratos de trabalho por mútuo acordo, deram a mesma orientação, em plenário, aos restantes trabalhadores (mais de 150), provocando assim um “despedimento colectivo” por rescisão amigável, pois mais de 140 trabalhadores assinaram a rescisão dos seus contratos», diz o sindicato.
Houve 13 pessoas que não aceitaram vender os seus postos de trabalho, o que levou a empresa a encetar um processo de intenção de despedimento colectivo.
Ao contestar este processo, o sindicato chama a atenção para o facto de a SCBO manter a trabalhar, «com as mesmas máquinas e a mesma produção, cerca de 200 trabalhadores» da subcontratada CEML. Trata-se, assim, de uma substituição dos trabalhadores pressionados a rescindirem os contratos, afirma o SIEC.
Na CEML ocorreram duas inspecções da Segurança Social de Aveiro, em Junho. Segundo o sindicato, foram detectadas várias situações anómalas, como trabalhadores que, simultaneamente, estavam a receberem subsídio de desemprego ou com baixa, descontos obrigatórios que não eram feitos, estrangeiros em situação irregular e desrespeito da tabela salarial em vigor.
Há cinco anos, a Philips era uma das maiores empresas do distrito de Aveiro, empregando mais de 2 500 pessoas.